NANOPARTÍCULAS DE QUITOSANA PARA ENCAPSULAR O VÍRUS DA BRONQUITE INFECCIOSA AVIÁRIA (VBI)

Autores

  • P. D. LOPES UNESP/FCAV
  • V. C. MARIGUELA
  • C. PAVANI
  • M. L. F. TAMANINI
  • L. F. DALMOLIN
  • M. F. S. MONTASSIER
  • R. F. V. LOPEZ
  • H. J. MONTASSIER

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p71

Resumo

Em busca de adjuvantes de nova geração para uso na formulação de vacinas contra patógenos virais, o trabalho teve como objetivo preparar nanopartículas de quitosana para encapsular o VBI. Foi utilizado uma suspensão da estirpe H120 atenuada do VBI em líquido córion-alantóide (LCA) para a formulação das nanopartículas por meio da técnica de gelificação iônica. Foram testadas diferentes concentrações de quitosana, ácido acético e tripolifosfato de sódio (TPP) e em diferentes condições de pH. Para o preparo das nanopartículas, um volume da suspensão viral em LCA foi adicionado a 10 volumes da solução de quitosana previamente preparada e, a essa mistura depois de agitada, foram adicionados 5 volumes de TPP, deixando-se essa mistura sob agitação por mais 10 minutos. As nanopartículas foram separadas por duas centrifugações seguidas, sendo armazenado o sobrenadante enquanto que o precipitado, contendo as nanopartcículas foi ressuspendido em PBS. O tamanho das nanopartículas foi medido no aparelho Zetasizer e a eficiência do encapsulamento foi avaliada pela dosagem de proteína presente no sobrenandante através da técnica de Bradford e pela detecção do RNA genômico viral por RT-PCR. Os resultados demonstraram que as concentrações de quitosana e TPP e o pH influenciaram na geração das nanopartículas, sendo que a melhor formulação foi obtida com a quitosana a 0,2%, o TPP a 0,2% e em pH 4, o que resultou em uma média de eficiência de encapsulamento da suspensão do VBI de 85%, e em um tamanho das partículas entre 317 a 378 nanômetros, e confirmando-se o encapsulamento viral pela RT-PCR. Concluindo, as nanopartículas de quitosana preparadas nesse estudo, encapsularam a maior parte dos compontentes antigênicos do VBI presentes na suspensão de LCA, indicando o potencial dessa preparação de nanopartículas para uso como adjuvante/carreador do VBI em novas formulações vacinais para liberação de antígenos via mucosa. PALAVRAS-CHAVE: ADJUVANTE DE MUCOSA, VACINA DE NOVA GERAÇÃO, VACINA INATIVADA AGRADECIMENTOS: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq ÁREA TEMÁTICA: Doenças Infecciosas

Biografia do Autor

P. D. LOPES, UNESP/FCAV

Departamento de Patologia Animal

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Publicado

22/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV