INDUÇÃO DE PRÓFAGOS E RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS ENTRE GENÓTIPOS DE ESCHERICHIA COLI PRODUTORA DE TOXINAS SHIGA (STEC)

Autores

  • A. E. STELLA Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí
  • A. F. OLIVEIRA Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí
  • D. L. F. MENDONÇA Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí
  • L. ZAIDEN Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí
  • B. SPIRA USP-Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p63

Resumo

Objetivos: A contagem de PFU/mL indica a eficiência de produção de fagos pela indução dos prófagos, e geralmente corresponde à eficiência de expressão de genes localizados no lócus stx, bem como a expressão dos promotores stx1 e stx2 nos fagos-stx é diferentemente regulada. Em geral fagos lisogênicos tem particular importância para a dinâmica populacional das células hospedeiras como as STEC. Eles podem aumentar a aptidão competitiva da bactéria hospedeira devido a sua capacidade de alternar para o ciclo lítico e destruir bactérias rivais. Material e Método: Os isolados STEC (n=67) foram cultivados e após uma alíquota foi coletada e centrifugada, em seguida foi adicionado 50µl de clorofórmio. Foram feitas diluições seriadas do sobrenadante e plaqueadas com Top agar e a bactéria receptora E. coli C600. A contagem das unidades formadoras de placas de lise (PFU) foi realizada após a incubação há 37°C por 24 horas. Os testes de resistência aos antimicrobianos foram realizados usando-se a técnica de disco-difusão. Resultados: Foram observadas as seguintes frequências de resistência (sulfametoxazol + trimetoprim 1.49%; ciprofloxacina 0%; cefalotina 40.29%; cefoxitina 0%; tetraciclina 0%; ertapenem 1.49%; amicacina 2.98%; gentamicina 1.49%; amoxicilina+clavulanato 0%; norfloxacin 0% e ampicilina 0%). Nota-se também que a disseminação da resistência a cefalotina independe da produção ou não de fagos, pois seus níveis de resistência se mostraram próximos, 39.39% em cepas que não produziram fagos e 41.17% em cepas onde observou-se a sua produção, isto pode ser naturalmente explicado pelo local de ação deste antibiótico, a parede celular, pois a Escherichia coli é menos sensível aos antibióticos beta-lactâmicos(cefalotina) uma vez que sua parede de peptideoglicanas é mais delgada e esta protegida pela membrana celular lipofílica externa. Conclusão: Não foram observados isolados multirresistentes entre as STEC analisadas. Também não foram observadas correlações positivas entre a quantidade de fagos produzidos e a resistência aos antimicroabianos. PALAVRAS-CHAVE: RESISTÊNCIA. BACTERIÓFAGOS. TOXINA SHIGA. AGRADECIMENTOS: FAPESP ÁREA TEMÁTICA: Doenças Infecciosas

Biografia do Autor

A. F. OLIVEIRA, Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí

Graduada em Biologia atuando como técnica no laboratório de microbiologia veterinária da Universidade Federal de Goiás.

Publicado

15/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV