QUIROPTEROS RESGATADOS NA CIDADE DE BOTUCATU/SP NO ANO DE 2012 / BATS RESCUE IN BOTUCATU, SP DURING 2012

Autores

  • S. D. BABBONI Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia -UNESP
  • G. R. OLIVEIRA JUNIOR Vigilancia Ambiental em Saúde – Secretaria da Saúde - Prefeitura Municipal de Botucatu
  • A. C. P. LIMONI Vigilancia Ambiental em Saúde – Secretaria da Saúde - Prefeitura Municipal de Botucatu
  • V. M. C. SILVA Vigilancia Ambiental em Saúde – Secretaria da Saúde - Prefeitura Municipal de Botucatu
  • D. B. SILVA faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia
  • C. J. COIRO Faculdade de Medicina- UNESP

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2013v29n4p128

Resumo

Morcegos são mamíferos da Ordem Chiroptera e representam cerca de 25% de todas as espécies de mamíferos conhecidas. Exercem importante contribuição para o equilíbrio natural como polinizadores, disseminadores de sementes e controladores de populações de insetos. No entanto, podem transmitir diversas doenças, dentre as quais se destaca a Raiva. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 12% dos casos humanos de Raiva são transmitidos por morcegos, o que os coloca como a segunda ordem mais importante na transmissão da Raiva no Brasil, sendo superada apenas pela Ordem Carnivora. O presente trabalho teve como objetivo demonstrar as análises dos dados dos quirópteros resgatados no perímetro urbano da cidade de Botucatu/SP no ano de 2012 por meio da Vigilância Ambiental em Saúde/ Prefeitura Municipal de Botucatu. As informações coletadas foram armazenadas no banco de dados gerados pela planilha EXCEL. Durante o período estudado foram recolhidos 260 animais, quanto a variável habito alimentar 3 eram frugívoros, 1 hematófago, 217 insetívoros, 9 nectarívoros, 1 piscívoro e 29 não informados. Quanto a família, 206 eram Molossidae, 1 Noctilionidae, 13 Phyllostomidae, 19 Vespertilionidae  e 21 não informado. Do total de animal capturados 128 foram encaminhados para diagnóstico de Raiva, com resultado negativos em 100% das amostras. Várias espécies de morcegos vivem em ecossistemas urbanos, utilizando recursos fornecidos direta ou indiretamente pelo homem, como edificações, plantas e iluminação noturna. Os resultados permitem concluir que as alterações ecológicas nos ecossistemas silvestres têm contribuído significativamente para o aumento das colônias de morcegos no perímetro urbano.

 

 

SUMMARY

 

Bats are mammals of the order Chiroptera and represent about 25% of all known mammal species. They contribute greatly to the natural balance as pollinators, seed spreaders and controllers of insect populations. However, they can transmit several diseases, among which rabies stands out. According to the Ministry of Health, about 12% of cases of human rabies are transmitted by bats, thus ranking them as the second most important order in the transmission of rabies in Brazil, surpassed only by the Order Carnivora. The present study aimed to demonstrate the statistical analysis of bats rescued in 2012 by the Vigilância Ambiental em Saúde in the urban area of Botucatu, SP. The information collected was stored in a EXCEL spreadsheet database. During the study period, the 260 animals rescued were classified according to their eating habits as: frugivores, 3; hematophagous, 1; insectivores, 217; nectarivorous, 9; piscivorous, 1; and, not informed, 29. Regarding their Family, 206 were Molossidae; 1 Noctilionidae; 13 Phyllostomidae; 19 Vespertilionidae; and, 21 not informed. From the total bats rescued, 128 were referred for diagnosis of rabies, with negative results in 100% of samples. Several species of bats live in urban ecosystems, using resources provided by man, directly or indirectly, such as buildings, plants and night lighting. The results showed that the ecological changes in wild ecosystems have contributed significantly to the increase of bat colonies in urban areas.

Biografia do Autor

S. D. BABBONI, Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia -UNESP

Departamento de Higiene Veterinaria e Saude publica

D. B. SILVA, faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia

Departamento de Higiene Veterinaria e saude Publica

C. J. COIRO, Faculdade de Medicina- UNESP

Departamento de Doencas Tropicais e Diagnostico por Imagem

Publicado

10/10/2013

Edição

Seção

( I SIMPREV )