ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO COM DIETAS CONTENDO EXTRATOS CÍTRICOS E RACTOPAMINA: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DO MÚSCULO LONGISSIMUS DORSI
DOI:
https://doi.org/10.15361/2175-0106.2010v26n2p095-103Resumo
Um experimento foi realizado para avaliar o efeito da adição de extratos cítricos e ractopamina a dietas de suínos em terminação. Foram utilizados 108 suínos (54 machos e 54 fêmeas), homogêneos geneticamente e peso vivo médio inicial de 61 quilogramas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3x3 (três níveis de ractopamina (RAC): 0, 10 e 20 ppm e três níveis de extratos cítricos (EC): 0, 250 e 500 ppm) com quatro repetições. Foram avaliadas amostras do músculo longissimus dorsi quanto à umidade, cinzas, proteínas, lipídios e perfil de ácidos graxos. Os teores de proteína para a inclusão de 20 ppm de RAC foram em média 5,5% superiores (P < 0,05) aos dois níveis de EC na dieta. A umidade do músculo nas amostras dos animais que receberam 500 ppm de EC e 20 ppm de RAC foi 4,3% superior (P < 0,05) ao controle e 500 ppm de extratos cítricos. Os teores do ácido linoléico da interação 500 ppm de EC e 10 ppm de RAC foi 18% superior (P < 0,05) em relação à inclusão de 500 ppm de extratos cítricos. Os teores do ácido α-Linolênico do controle foi 33,5% superior (P < 0,05) aos níveis de extratos cítricos, ractopamina e suas interações. A concentração do ácido araquidônico da interação 250 ppm de EC e 20 ppm de RAC foi 36% superior (P < 0,05) aos teores de 20 ppm de ractopamina. Níveis mais altos de ractopamina às dietas influenciam os teores de proteína e umidade do músculo. Os extratos cítricos influenciam os teores do ácido graxo láurico. A adição de ractopamina altera o perfil de alguns ácidos graxos insaturados do músculo longissimus dorsi.Downloads
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Publicado
16/09/2010
Edição
Seção
Animal Production (Monogastrics)/Produção Animal (Monogástricos)