VARIAÇÃO DA SOROTITULAÇÃO AO TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO PARA Babesia equi E Babesia caballi EM EQÜINOS DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO.

Autores

  • M. A. V. COSTA PEREIRA
  • C. L. MASSARD
  • J. L. H. FACCINI
  • L. F. G. SIQUEIRA

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2005v21n3p338-343

Resumo

Este estudo analisou a variação da sorotitulação de 248 animais com suspeita de babesiose eqüina, por meio do teste
de Fixação de Complemento (FC), em cavalos da raça Puro Sangue Inglês (PSI), com a idade entre quatro a seis anos,
pertencentes a grandes estabelecimentos eqüestres (haras e centro de treinamento), da região Serrana do estado do Rio de Janeiro, no período de 1995 a 1997. A queda de desempenho foi evidenciada em 70,0% (174) dos cavalos soropositivos a FC para as babesioses eqüinas, durante o período experimental. A freqüência global média de sororreagentes à Babesia equi (Laveran, 1901) foi 21,0% e à Babesia caballi (Nuttall & Strickland, 1912) 6,4%, para os estabelecimentos estudados. Houve antagonismo entre as duas babésias. Na variação da sorotitulação o escore de grau quatro (100% de fixação de complemento) foi o mais freqüente para B. equi, nos estabelecimentos A (Petrópolis) e B (Teresópolis), e para B. caballi, no haras C (Nova Friburgo). As espécies de carrapatos identificadas foram Amblyomma cajennense e Anocentor nitens, com amplo predomínio da primeira.
PALAVRAS-CHAVE: Babesia equi. Babesia caballi. Eqüino.

Publicado

14/05/2008

Edição

Seção

Parasitology/Parasitologia