UTILIZAÇÃO DE CANECA DE ALUMÍNIO COMO MATERIAL ALTERNATIVO PARA TEMPERATURA DE GLOBO DE VERNON

Autores

  • K. BRENNECKE Universidade Brasil
  • L. A. M. PEREIRA Universidade Brasil
  • C. P. ZEFERINO Universidade Brasil
  • V. E. SOARES Universidade Brasil
  • P. H. M. DIAN Universidade Brasil
  • I. SANTOS JUNIOR Universidade Brasil
  • J. H. ZAMPIERI Universidade Brasil
  • M. C. F. HOLANDA Universidade Brasil
  • C. M. B. ORLANDI

DOI:

https://doi.org/10.15361/arsveterinaria.v39i2.1497

Resumo

Diversos estudos relacionados à viabilidade e eficiência do uso de materiais alternativos ao globo de Vernon têm sido realizados, principalmente em decorrência ao preço elevado do cobre, componente do instrumento padrão. O objetivo foi avaliar a eficiência da utilização de caneca de alumínio como material alternativo para substituição do globo de Vernon. Para a confecção do protótipo empregou-se uma caneca de alumínio, utilizada em pistola de pintura, com capacidade de 50 ml. A caneca foi pintada com tinta preto-fosca, em duas camadas e um termômetro de mercúrio foi inserido ao centro. Para realização dos testes foram utilizados quatro equipamentos (dois globos de Vernon e dois globos negros alternativos). Foram efetuados testes prévios de comportamento temporal. Estabelecido o tempo, as temperaturas dos globos foram coletadas durante sete dias consecutivos, em três períodos, de 15 minutos cada. Os registros de temperatura foram realizados a cada cinco minutos, num total de 84 por equipamento. Os dados foram submetidos a análise de correlação de Pearson. Os resultados indicaram correlação positiva com o r2 de 0,9927, estabelecendo uma forte correlação entre os resultados de temperatura média do globo negro alternativo e globo de Vernon. Conclui-se que o globo negro alternativo do tipo caneca de alumínio mostrou-se eficiente para aferição da temperatura de globo negro em estudos de ambiência em substituição ao Globo de Vernon.

Biografia do Autor

K. BRENNECKE, Universidade Brasil

Pós Doutora em Zootecnia de Precisão, na FZEA/USP. No doutorado (FZEA/USP - Produtividade e Qualidade Animal) - estendeu os conhecimentos voltando os estudos para a área multidisciplinar em Física Aplicada e Computacional, trabalhando com Redes Neurais Artificiais na automação de processos laboratoriais visando quantificar a qualidade de forragem, do qual gerou um prêmio de Inovação Tecnológica no Zootec 2009. No mestrado (FZEA/USP) - atuou na interface da zootecnia com a agronomia, na área de forragicultura, pastagem, qualidade e estrutura de solos. Iniciou carreira de pesquisa ainda na graduação, com um projeto de iniciação científica na ESALQ atuando com produção vegetal (aspartato kinase em milho mutante). Atua como perita forense na área ambiental e rural. Tem experiência nas áreas de Legislação Agropecuária, Plantas Daninhas e Herbicidas, além de Forragicultura com ênfase na Produção Animal. Atua como Professora Dra. / Pesquisadora nos cursos de Mestrado Stricto sensu em Produção Animal, Agronomia e Medicina Veterinária na Universidade Brasil, campus Descalvado-SP.

L. A. M. PEREIRA, Universidade Brasil

Possui graduação em Engenharia Mecatrônica pela Universidade Paulista (2003), Licenciatura em Matemática pela UNAR (2010), Especialista em Rede de Computadores e Telecomunicações pelo Centro Universitário Anhanguera Leme, Mestrado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (2010) com o título: Robô autômato para monitoramento de rebanho e medição da forragem do pasto, Doutorado em Engenharia pela Universidade de São Paulo (2012) com o título: Desenvolvimento de uma linha experimental de escala reduzida para a produção de biscoitos utilizando uma rede de multi sensores com protocolo"Zig-Bee", Pesquisador no programa de Mestrado Profissional em Produção Animal (Stricto Sensu) na Universidade Brasil - Campus Descalvado, Coordenador de projetos no Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). Atua principalmente nas áreas de robótica, automação industrial, desenvolvimento de equipamentos eletrônicos, microeletrônica e zootecnia de precisão.

C. P. ZEFERINO, Universidade Brasil

Possui Graduação em Zootecnia (2006), Mestrado em Produção Animal (2009) e Doutorado em Produção Animal (2013) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/FMVZ (Botucatu). Durante o Doutorado participou do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (2012) na University of Missouri (Estados Unidos). Realizou Estágio de Pós-Doutorado em Biologia Molecular (2015) na University of Missouri (Estados Unidos). Atuou como Professor Substituto (2015-2016) na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/FMVZ (Botucatu). Atualmente é professora do Programa Stricto sensu de Mestrado Profissional em Produção Animal (desde 2016) na Universidade Brasil. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avicultura, Cunicultura, Bioclimatologia e Biotecnologia Aplicada aos Animais de Produção (estudo de genes relacionados à fatores nutricionais e ambientais).

V. E. SOARES, Universidade Brasil

Possui Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Jaboticabal (Agosto/1991), mestrado (Março/2000) e doutorado (Março/2004) em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Jaboticabal. Desde 1995 atua na Universidade Camilo Castelo Branco, Campus Descalvado, como docente dos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia, Administração, Engenharia Ambiental e no Mestrado Profissional (Stricto sensu) em Produção Animal. Lecionando as disciplinas: Produção de Animais Ruminantes e Produção de Animais Monogástricos no curso de Agronomia; na Medicina Veterinária ministra Matemática e Introdução a Estatística, Processamento de Dados e Parasitologia Animal; nos cursos de Administração e Engenharia Ambiental é responsável pela disciplina Introdução a Informática; no Mestrado Profissional em Produção Animal está ao encargo das disciplinas Experimentação Animal, Processamento de Dados e Produção de Ovinos e Caprinos. Desde Setembro de 2007 coordena o Mestrado Profissional em Produção Animal. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Bioestatística, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção Animal, Parasitologia Zootécnica e Delineamentos Experimentais. Além das atividades acadêmicas atua também como consultor da Revista Ciência Rural é membro do Colegiado da Medicina Veterinária e preside o colegiado do Mestrado Profissional em Produção Animal.

P. H. M. DIAN, Universidade Brasil

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2001), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2004) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2007). Durante o doutorado, cumpriu período de estágio no exterior, no Institut National de la Recherche Agronomique (INRA/França). Desenvolveu o Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias junto ao Departamento de Zootecnia da FCAV, com bolsa FAPESP. Atualmente é Professor do Mestrado Profissional da Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, Descalvado - SP. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Nutrição e Alimentação Animal.

I. SANTOS JUNIOR, Universidade Brasil

Mestre em Produção Animal pela Universidade Brasil. Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Anhanguera - Uniderp (2006). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em reprodução animal

J. H. ZAMPIERI, Universidade Brasil

Mestre em Produção Animal pela Universidade Brasil. Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (1993). Atualmente é Fiscal Estadual Agropecuário da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em defesa sanitária animal e também desenvolvendo atividades na área de inspeção de produtos de origem animal.

M. C. F. HOLANDA, Universidade Brasil

Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Brasil. Aluna bolsista de Iniciação Científica por 3 anos consecutivos. Ênfase na área de bovinocultura. Atua com extensão na área de bovinocultura

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Publicado

29/06/2023

Edição

Seção

Interdisciplinar