COMPARAÇÃO ENTRE A CROMATOGRAFIA GASOSA E O TESTE ELISA NA QUANTIFICAÇÃO DE CAFEÍNA NO PLASMA EQÜINO.

Autores

  • O. A. B. SOARES Faculdade
  • A. B. CARREGARO Faculdade
  • M. I. MATAQUEIRO Faculdade
  • A. QUEIROZ-NETO Faculdade

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2007v23n3p141-145

Resumo

Sendo prático e barato, o teste ELISA vem sendo empregado na quantificação de fármacos em protocolos de testes antidoping. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central e ganha importância na indústria do cavalo, pois é proibida pelos órgãos reguladores dos esportes eqüestres. Este estudo objetivou comparar o teste ELISA à cromatografia gasosa na quantificação da cafeína plasmática em eqüinos. Amostras foram coletadas imediatamente antes e nos tempos 0,25h, 0,5h, 1h, 2h, 4h, 6h, 8h, 12h, 24h, 48h e 72h após a administração intravenosa de 2 mg/Kg de cafeína. Ambos métodos mostraram concentrações máximas no tempo 0,25h. O coeficiente de correlação de Pearson entre os métodos indicou baixa correlação (r = 0,50), sendo a equação da reta Y=0,358 + 2,125X. Após a classificação das amostras em grupos de acordo com a razão entre a concentração medida pelo teste ELISA e a concentração que causa 50% de inibição (I50) da reação colorimétrica da curva padrão, alcançou-se a maior correlação (r = 0,96) no grupo com razão entre 0,68 e 1,43. Por meio desta análise, comprovou-se que o teste ELISA é capaz de quantificar cafeína em plasma eqüino quando este está diluído de forma a apresentar concentrações próximas do ponto médio da curva padrão (I50) do teste ELISA.
PALAVRAS-CHAVE: ELISA. Cromatografia gasosa. Cafeína. Eqüinos.

Publicado

03/12/2008

Edição

Seção

Large Animal Clinic/Clínica Médica de Grandes Animais