COMPLICAÇÕES MULTISSISTÊMICAS DECORRENTES DE HÉRNIA INGUINO-ESCROTAL EM EQUINO

Autores

  • D. J. QUEIROZ FCAV Unesp Jaboticabal Centro Universitário Barão de Mauá
  • D. P. M. DIAS FCAV Unesp - Jaboticabal
  • D. ZANGIROLAMI FILHO Universidade Brasil
  • C. L. LHAMAS FCAV Unesp - Jaboticabal
  • K. GRAVENA FCAV Unesp - Jaboticabal
  • N. S. BERNARDI Centro Universitário Central Paulista
  • V. A. CANELLO FCAV Unesp - Jaboticabal
  • J. C. LACERDA NETO FCAV Unesp - Jaboticabal

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2018v34n3p98-104

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo descrever complicações multissistêmicas associadas à hérnia inguino-escrotal em equino. Um equino da raça Brasileiro de Hipismo, de 7 anos, foi encaminhado para atendimento veterinário apresentando dor abdominal moderada, desidratação severa e sinais de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Indicou-se laparotomia e a hérnia inguino-escrotal foi corrigida. Entretanto houve necessidade de uma segunda laparotomia realizada seis dias após a primeira intervenção cirúrgica devido aos sinais de dor e refluxo incessantes. No momento da admissão o animal já apresentava sinais de SIRS e no pós operatório apresentou íleo adinâmico, insuficiência renal aguda e duodeno-jejunite proximal, além de complicações respiratórias e disfagia. Ao final o animal se recuperou de todas essas complicações, porém desenvolveu laminite e acabou sendo eutanasiado devido à posição permanente de decúbito.

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Publicado

18/12/2018

Edição

Seção

Large Animal Surgery/Cirurgia de Grandes Animais