DETECÇÃO DE Escherichia coli ENTEROPATOGÊNICA (EPEC) E SHIGATOXIGÊNICA (STEC) EM GALINHAS CAIPIRAS NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO – SP

Autores

  • M. M. BORZI Universidade Estadual Paulista -UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV /Jaboticabal, SP
  • E. S. OLIVEIRA
  • M. V. CARDOZO
  • F. A. AVILA

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p41

Resumo

A enterobactéria Escherichia coli está entre os principais agentes causadores de perdas econômicas na avicultura, vinculada diretamente à maneira e ao ambiente como as aves são criadas, podendo causar infecções nas próprias aves como também nos seres humanos. Os patótipos de E. coli enteropatogênica (EPEC) e shigatoxigênica (STEC) constituem patógenos de importância na saúde pública pelo potencial de transmissão na forma de doenças entéricas ao homem e pela possível emergência de isolados multirresistentes. Baseado nisso, o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência dos genes eae, stx1 e stx2, característicos destes dois patótipos em amostras de galinhas caipiras na região de Ribeirão Preto - SP. Para tanto, foram coletadas com auxílio de suabe amostras de fezes de 80 galinhas caipiras e estas foram submetidas a uma triagem por triplex-PCR para a detecção de STEC e EPEC. O programa de amplificação gênica constituiu de um primeiro ciclo a 95°C por 2 minutos, seguido de outros 25 ciclos, cada constituído por três passos (94°C por 30 segundos, para desnaturação da dupla fita de DNA; 50°C por 30 segundos, para o pareamento dos oligonucleotídeos iniciadores e 72°C por 30 segundos de extensão) e um clico a 72°C por 7 minutos para extensão final. Os genes de virulência estavam presentes em 18 das 80 amostras analisadas, representando um percentual de 22,5%, sendo detectados 4 perfis gênicos diferentes. Das 18 amostras, 6 foram positivas para eae (7,5%), 10 para stx1 (12,5%) e 7 para stx2 (8,8%). Os resultados fornecem um panorama geral sobre a distribuição dos genes de virulência nas amostras de fezes de galinhas caipiras e podem ser fundamentais para auxiliar futuramente a compreensão da epidemiologia de STEC e EPEC, bem como para observar a capacidade de transmissão de doenças para o homem. PALAVRAS-CHAVE: GENES DE VIRULÊNCIA. SAÚDE PÚBLICA. DOENÇAS ENTÉRICAS. AGRADECIMENTOS: FAPESP ÁREA TEMÁTICA: Epidemiologia

Biografia do Autor

M. M. BORZI, Universidade Estadual Paulista -UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV /Jaboticabal, SP

Doutoranda em Microbiologia Agropecuária, Departamento de Patologia Veterinária, UNESP Jaboticabal

Publicado

15/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV