PARALISIA DE LARINGE EM CÃO: RELATO DE CASO

Autores

  • A. M. C. JUNQUEIRA Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • F. C. BRITTO
  • B. K. S. ROSA
  • R. F. CUNHA
  • M. JESUS
  • R. Q. STEFANI
  • F. P. S. MELLO
  • M. P. FERREIRA

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2018v34n2p93-97

Resumo

A paralisia de laringe consiste na perda da capacidade de abdução das cartilagens aritenóides durante a inspiração. Pode ser congênita ou adquirida, secundária a trauma, neoplasia, polineuropatia ou endocrinopatia. O diagnóstico tem como base os sinais clínicos e exame de imagem da laringe. Uma cadela, de 9 anos de idade, da raça Labrador Retriever foi atendida no hospital veterinário com quadro de dispnéia inspiratória, intolerância ao exercício, sobrepeso, inquietação e taquicardia. Após oxigenoterapia, foram solicitados hemograma, perfil bioquímico, hemogasometria e exame radiográfico do tórax, porém, o diagnóstico definitivo de paralisia de laringe foi obtido por meio da ultrassonografia da região cervical ventral e laringoscopia. Nestes exames foram observados movimentos assimétricos das cartilagens aritenóides durante a inspiração. Desta forma, foi instituído o tratamento emergencial de traqueostomia. Após quatro dias foi realizada a técnica de lateralização aritenóide unilateral. Ao longo de 14 dias de internação, o padrão respiratório da paciente foi restaurado, resultando na alta do animal.

Biografia do Autor

A. M. C. JUNQUEIRA, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Diagnóstico por Imagem

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Publicado

20/09/2018

Edição

Seção

Small Animal Surgery/Cirurgia de Pequenos Animais