OSTECTOMIA DE TÍBIA EM MODELO EXPERIMENTAL OVINO PARA ESTUDO DE REGENERAÇÃO ÓSSEA

Autores

  • N. F. PARETSIS Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ
  • D. C. BACCARELLIi Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ
  • C. L. LHAMAS Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ
  • D. C. ALONSO Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ
  • F. S. NÓBREGA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ
  • A. L. V. ZOPPA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2016v32n1p01-08

Resumo

Os defeitos ósseos unicorticais em ovinos são modelos muito utilizados para avaliação de propriedades biológicas de enxerto, porém, sua limitação está relacionada com o tamanho do defeito e o risco de fratura. No entanto, alguns modelos de defeitos corticais não estão bem descritos, definidos ou padronizados. Com o objetivo de propor um modelo experimental passível de ser reproduzido em projetos de pesquisa foram realizadas ostectomias circulares unicorticais de 5mm, em tíbias de doze ovinos fêmeas. O diâmetro e o comprimento das tíbias foram mensurados e a realização do defeito ósseo foi acompanhado por meio de exames de imagem (radiográfico, ultrassonográfico e termográfico), no transoperatório e por 60 dias. Um fragmento ósseo foi coletado e avaliado quanto à viabilidade de realização de estudo histológico por meio de microscopia de luz e eletrônica de transmissão. As ovelhas deste estudo possuíam tíbias com diâmetros entre 1,2 e 2,0 centímetros, com comprimento variando de 15,4 a 23,0 centímetros, com intervalo de confiança de 95%. Por meio de exames radiográficos, ultrassonográficos e termográficos foi possível mensurar e comparar o defeito ósseo por até 60 dias, e o método proposto pode ser considerado eficaz por ser adequadamente reprodutível.

Biografia do Autor

N. F. PARETSIS, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

Graduada em medicina veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi (2011). Fez residência na área de clínica e cirurgia de equinos na mesma universidade (2014). Atualmente, é mestranda da Universidade de São Paulo na área de clínica cirúrgica veterinária.

D. C. BACCARELLIi, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi (2011), residência em Clínica e Cirurgia de Equinos no Hospital Veterinário Anhembi Morumbi (2012-2014). Atuou como docente na Universidade Anhembi Morumbi (2012). Atualmente é mestranda na área de Clínica Cirúrgica Veterinária na Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Clínica e Cirurgia de Equinos.

C. L. LHAMAS, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

Mestrado em andamento em Clínica Cirúrgica Veterinária pela Universidade de São Paulo (USP). Residência em Clinica Cirúrgica e Anestesiologia de Grandes Animais concluída pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Jaboticabal (2013). Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (2010). Possui ênfase em Clinica, Cirurgia e Anestesiologia de Equinos.

D. C. ALONSO, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

Possui graduação em Medicina Veterinária (2002) e mestrado em Anestesiologia Veterinária (2005) pela Universidade Federal de Viçosa. Foi professor de Anestesiologia Veterinária e Cirurgia de Grandes Animais na Universidade Federal de Lavras (UFLA) MG e atualmente é aluno de Doutorado da FMVZ/USP. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Anestesiologia Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: anestesia veterinária, animais de laboratório, ovinos, equinos, hemodinâmica.

F. S. NÓBREGA, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Residência em Medicina Veterinária com ênfase em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais (2006/2008). Mestrado na área de Clínica Cirúrgica pelo programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da UFRGS em 2010. Doutorado no Programa de Pós-graduação em Clínica Cirúrgica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo em 2014. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica Cirúrgica Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: cirurgia e anestesia de grandes animais, laparoscopia em equinos e ortopedia de equinos.

A. L. V. ZOPPA, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ

possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Clínica Cirúrgica Veterinária pela Universidade de São Paulo (2000), doutorado em Clínica Cirúrgica Veterinária pela Universidade de São Paulo (2003), Pós-doutorado na Universidade do Colorado/USA (2007) e Pós-doutorado na Universidade de Zurique (2011). Atualmente é professor doutor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e responsável pelo Serviço de Cirurgia de Grandes Animais. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Cirurgia de Eqüinos, atuando principalmente nos seguintes temas: ortopedia e cirurgias do aparelho locomotor, vídeo-cirurgia, toracoscopia, cirurgias do aparelho digestório. Membro da AOVET Foundation.

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Publicado

21/12/2016

Edição

Seção

Large Animal Surgery/Cirurgia de Grandes Animais