SEROLOGICAL RESPONSE OF COMMERCIAL LAYING HENS TO Mycoplasma gallisepticum IN POULTRY FARMS IN SÃO PAULO STATE / Reações sorológicas contra Mycoplasma gallisepticum em aves de postura de granjas comerciais no Estado de São Paulo.

Autores

  • L. M. CORREZOLA Associação Paulista de Avicultura
  • F. G. BUCHALA Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de Sao Paulo
  • S. M. M. VITAGLIANO Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de Sao Paulo
  • R. S. JORDÃO Instituto Biológico
  • M. R. BUIM Instituto Biológico
  • C. DEL FAVA Instituto Biológico

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2012v28n1p041-047

Resumo

Avaliaram-se reações sorológicas contra Mycoplasma gallisepticum em aves de postura comercial no Bolsão de Bastos e no Município de Guatapará, Estado de São Paulo, no período junho-julho/2009, utilizando a soroaglutinação rápida (SAR) como triagem e o ELISA como teste confirmatório. No Bolsão de Bastos, na SAR observou-se sororreatividade total de 88,2% (566/642), sendo para aves não vacinadas contra M. gallisepticum 85,5% (196/229) e vacinadas 89,5% (370/413), e pelo ELISA, reatividade total 89,8% (577/642), para aves não vacinadas 97,40% (233/229) e aves vacinadas 85,7% (354/413). Em Guatapará, todas as granjas amostradas utilizavam vacinação (cepa ts-11); a proporção de reagentes na SAR foi 76,5% (108/141) e no ELISA 97,20% (137/141). No Bolsão de Bastos, onde as aves não vacinadas apresentaram elevados índices de sororreatividade simultaneamente na SAR e no ELISA, 84,30% (193/229), não foram observados casos clínicos da infecção, fato que pode ser atribuído à difusão de cepas vacinais vivas (F ou ts-11), que possuem baixa patogenicidade e imunizam as aves contra as cepas de campo. O grande percentual de aves imunizadas, nas duas regiões, que foram reagentes simultaneamente na SAR e no ELISA – 84,00% (465/554) ou reagentes somente ao ELISA – 8,80% (49/554) e a ausência de sinais clínicos indica que houve pouca falha vacinal, com a vacina protegendo-as da doença crônica respiratória.

 

SUMMARY

 

The seroreactivity of commercial laying hens for Mycoplasma gallisepticum was evaluated by plate seroagglutination test (SAR) and ELISA, a screening and confirmatory test, respectively. The trial run during June and July, 2009 in poultry farms located in the Bastos region and in the city of Guatapará, SP. The Bastos region total seroreactivity for SAR was 88.2% (566/642), from which 85.5% (196/229) non-vaccinated and 89.5% (370/413) vaccinated laying hens. Whereas total seroreactivity for ELISA was 89.8% (577/642), from which 97.40% (233/229) non vaccinated and 85.7% (354/413) vaccinated laying hens. In the municipality of Guatapará, all the flocks were vaccinated against M. gallisepticum, and seroreactivity rates were 76.5% (108/141) for SAR and 97.20% (137/141) for ELISA. In the region of Bastos, 84.30% (193/229) of the non- vaccinated hens were simultaneously reactive to SAR and ELISA; however, there was no clinical case of infection, and this high rate of seroreactivity may be due to the diffusion of live vaccine strain (ts-11 or F), which have low pathogenicity and immunize hens against wild strains. The high rate of vaccinated hens in both regions simultaneously reactive to SAR and ELISA, 84.00% (465/554) or the 8.80% (49/554) reactive to ELISA only, as well as the absence of clinical signs show low vaccine failure and its effectiveness in protecting the flocks against chronic respiratory disease.

 

 

Biografia do Autor

L. M. CORREZOLA, Associação Paulista de Avicultura

Mestrando do Programa de Pós-Graduação strictu sensu em Sanidade Animal, Segurança Alimentar e o Ambiente - Instituto Biológico/SP. Médico Veterinário da Associação Paulista de Agricultura, conveniado com Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

F. G. BUCHALA, Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de Sao Paulo

Médico Veterinário da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.

S. M. M. VITAGLIANO, Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de Sao Paulo

Médica Veterinária da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.

R. S. JORDÃO, Instituto Biológico

Médico Veterinário Resposnável Técnico pelo Laboratório de Produção de Imunobiológicos do Instituto Biológico

M. R. BUIM, Instituto Biológico

Médico Veterinário. Pesquisador Científico nível II da Unidade Laboratorial de Patologia Avícola/CAAPTA de Bastos. Instituto Biológico.

C. DEL FAVA, Instituto Biológico

Médica Veterinária.

Pesquisadora Científica nível VI. Resposnável Técnica pelo Laboratório de Anatomia Patológica do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal do Instituto Biológico.

 

Arquivos adicionais

Publicado

28/03/2012

Edição

Seção

Preventive Veterinary Medicine/Medicina Veterinária Preventiva