Infecção experimental por Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Panama e tentativa de transmissão aérea em leitões desmamados

Autores

  • G. C. I. H. MASSON FCAV- UNESP
  • L. F. O. S. CARVALHO FCAV- UNESP
  • L. G. OLIVEIRA FCAV- UNESP
  • I. N. A. F. IBRAHIM FCAV-UNESP

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2010v26n3p160-165

Resumo

Organismos do gênero Salmonella spp são frequentemente isolados de suínos e muitos casos de salmonelose em humanos já foram descritos após o consumo de sua carne. Geralmente a doença cursa com diarréia, mas pode causar a morte decorrente à septicemia. Amostras colhidas em granjas de suínos e frigoríficos demonstram uma grande variedade de sorotipos, entretanto estudos epidemiológicos a respeito das vias de transmissão e infecção não estão totalmente esclarecidos haja vista as particularidades a cada sorotipo. Com o objetivo de se verificar a via de transmissão aérea para Salmonella enterica sorotipo Panama, realizou-se um estudo com o mínimo de risco de contaminação externa inoculando-se leitões mantidos em baias isoladoras. Foram utilizados seis leitões que constituíram respectivamente um grupo controle, um grupo sentinela e um grupo infectado após inoculação oral com Salmonella Panama resistente ao ácido nalídixico. Suabes retais, pool de fezes e amostras do fluxo de ar das baias foram coletadas diariamente durante 14 dias quando os animais foram eutanasiados e assepticamente necropsiados. Amostras de tecidos e suabes retais foram incubadas a 37°C em Peptona tamponada por 24 horas e transferidas para o meio seletivo Rappaport-Vassiliadis e Tetrationato Müller Kaufmann seguindo - se de semeadura nos ágares xilose lisina tergitol 4 (XLT4) e verde-brilhante modificado, suplementados com ácido nalídixico. Colônias características foram submetidas às provas bioquímicas, em ágar tríplice açúcar ferro (TSI), ágar ferro lisina (LIA) e sorologia em lâmina. Amostras de sangue foram submetidas ao teste de ELISA. Os resultados encontrados demonstraram que os animais inoculados desenvolveram a infecção sistêmica, mas a transmissão aérea não foi comprovada.

Biografia do Autor

G. C. I. H. MASSON, FCAV- UNESP

Médico Veterinário formado pela Universidade de Alfenas, Mestrado pela Unesp Câmpus de Jaboticabal - área de concentração Clínica Médica de Suínos. Atualmente aluno de doutorado e professor substituto da disciplina Clínica Médica de suínos (graduação) junto ao Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da FCAV - Unesp Câmpus de Jaboticabal

L. F. O. S. CARVALHO, FCAV- UNESP

Professor assistente doutor do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da FCAV - Unesp Câmpus de Jaboticabal

L. G. OLIVEIRA, FCAV- UNESP

Médico veterinário, fomado pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Clínica e Cirurgia pela Unesp - FCAV   Câmpus de Jaboticabal. atualmente aluno regular de doutorado junto ao programa de Medicina Veterinária Preventiva FCAV- Unesp Jabotical

I. N. A. F. IBRAHIM, FCAV-UNESP

Medico Veterinária formando pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Câmpus de Jaboticabal. Atualmente aluno de mestrado junto ao programa de Clínica Médica Veterinária

Publicado

17/03/2011

Edição

Seção

Preventive Veterinary Medicine/Medicina Veterinária Preventiva