FITOTERAPIA NO CONTROLE DE PARASITOS GASTRINTESTINAIS DE RUMINANTES: ÊNFASE NO GÊNERO MENTHA E SEUS COMPONENTES BIOATIVOS

Autores

  • B. B. BORTOLUZZI Laboratório de Parasitologia Clínical Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.
  • A. BUZATTI Laboratório de Parasitologia. Dep. de Medicina Veterinária. Universidade do Oeste de Santa Catarina. UNOESC. SC
  • C. DESCHAMPS Laboratório de Ecofisiologia. Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade. Universidade Federal do Paraná, UFPR
  • F. C. BERTOLDI Laboratório de Óleos Essenciais. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, EPAGRI. Itajaí, SC, Brasil.
  • A. CHAABAN Departamento de Medicina Veterinária. Instituto Federal Catarinense, IFC. Araquari, SC, Brasil.
  • S. PERRUCCI Laboratório de Parasitologia, Departamento de Ciências Veterinárias, Universidade de Pisa, UNIPI. Itália.
  • M. MAESTRINI Laboratório de Parasitologia, Departamento de Ciências Veterinárias, Universidade de Pisa, UNIPI. Itália.
  • C. M. PRADO Laboratório de Parasitologia Clínical Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.
  • M. B. MOLENTO Laboratório de Parasitologia Clínica Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0572-5628

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2020v36n4p253-270

Resumo

Essa revisão apresenta considerações acerca da relevância das infecções de parasitos gastrintestinais (PGI) em ruminantes, abordando a importância de fármacos antiparasitários no controle das helmintoses e demais alternativas. Foi realizada uma abordagem conceitual e histórica sobre o controle de PGI e o processo de desenvolvimento da resistência parasitária. Como alternativa da baixa eficácia de medicamentos, foi feita uma descrição detalhada sobre o uso de óleos essenciais (OE) e de componentes bioativos no controle das PGI em ruminantes. A produção de OE de plantas, passa pela composição química, técnicas de extração dos componentes, mecanismo de ação e ensaios para validação da sua atividade terapêutica, incluindo sua ação anti-helmíntica. Este artigo traz, na sua segunda parte, uma descrição detalhada de duas espécies do gênero Mentha, com foco em sua biologia, composição química e mecanismos de ação de seus OE. Dentro desse tópico, as espécies Mentha vilosa e M. piperita são as mais estudadas, bem como os seus componentes majoritários e bioativos; carvone e limoneno. Ao final do documento, discutimos sobre a técnica de cromatografia gasosa e espectrometria de massas, que se faz obrigatória para a identificação de compostos presentes em OE. Incluímos ainda, o detalhamento sobre tecnologias de nanoemulsão e suas vantagens na confecção de formulações mais estáveis, menos tóxicas aos hospedeiros e com potencial de aumentar a eficácia de fármacos contra as PGI, para o desenvolvimento de novos compostos fitoterápicos ecosustentáveis.

Biografia do Autor

B. B. BORTOLUZZI, Laboratório de Parasitologia Clínical Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

Aluno de MSc do programa de Ciências Veterinárias, UFPR.

A. BUZATTI, Laboratório de Parasitologia. Dep. de Medicina Veterinária. Universidade do Oeste de Santa Catarina. UNOESC. SC

Dr. Prof. Departamento de Medicina Veterinária

C. DESCHAMPS, Laboratório de Ecofisiologia. Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade. Universidade Federal do Paraná, UFPR

Coordenador do Lab. de Ecofisiologia

F. C. BERTOLDI, Laboratório de Óleos Essenciais. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, EPAGRI. Itajaí, SC, Brasil.

Coordenador do Lab. de. Óleos Essenciais

A. CHAABAN, Departamento de Medicina Veterinária. Instituto Federal Catarinense, IFC. Araquari, SC, Brasil.

Departamento de Medicina Veterinária

S. PERRUCCI, Laboratório de Parasitologia, Departamento de Ciências Veterinárias, Universidade de Pisa, UNIPI. Itália.

Coordenadora do Lab. de Parasitologia, Pisa, Itália.

M. MAESTRINI, Laboratório de Parasitologia, Departamento de Ciências Veterinárias, Universidade de Pisa, UNIPI. Itália.

Aluna de PhD. Laboratório de Parasitologia.

C. M. PRADO, Laboratório de Parasitologia Clínical Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

Aluna de MSc. Programa de Microbiologia, Parasitologia e Patologia

M. B. MOLENTO, Laboratório de Parasitologia Clínica Veterinária. Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

Médico Veterinário, PhD em Parasitologia. Professor Associado da UFPR.

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Publicado

23/12/2020

Edição

Seção

Parasitology/Parasitologia