ANÁLISE DE COLIFORMES EM PROCESSO DE BIODIGESTÃO ANAERÓBIA DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS HUMANAS

Autores

  • P. M. P. BRANCO
  • R. G. S. NOGUEIRA
  • L. M. S. FERREIRA
  • F. A. BORGES
  • J. LUCAS JÚNIOR

DOI:

https://doi.org/10.15361/2175-0106.2015v31n2p06

Resumo

O transtorno gerado pelos resíduos provenientes das redes de esgoto doméstico e da produção animal é um grande problema no contexto atual. Aliar sistemas eficientes que possam garantir o desenvolvimento e ainda preservar o meio tem sido o propósito das ações de pesquisadores para garantir a sustentabilidade ambiental. O objetivo foi avaliar a eficiência do sistema de biodigestão anaeróbia de águas residuárias humanas, no processo redução dos micro-organismos indicadores de contaminação fecal (coliformes totais e coliformes termotolerantes), visando a utilização do efluente como adubo de solo para pastagem. As amostras foram colhidas semanalmente durante 4 meses, totalizando 108 amostras de afluente do biodigestor tubular e lagoa de estabilização. As análises foram realizadas por meio da técnica de tubos múltiplos (APHA; AWWA; WEF, 2005), no Laboratório de Biomassa I do Departamento de Engenharia Rural pertencentes à FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Ao analisar o sistema de biodigestão anaeróbia, desde a entrada do esgoto (afluente) até o ponto final, após o tratamento (lagoa), observou-se eficiência de remoção de 98,75% para coliformes totais (CTot) e para os coliformes termotolerantes (CTer) de 99,26%. Portanto, os pontos de coleta no afluente e lagoa diferiram estatisticamente pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Embora o sistema de tratamento tenha atingido boa eficiência de remoção, os parâmetros obtidos para CTot (1,88E+04 NMP mL-1), e para CTer (1,48E+04 NMP mL-1) não atingiram os padrões pré estabelecidos na Resolução CONAMA 357 (BRASIL, 2005), os quais não poderão ser utilizadas para irrigação de forrageiras. PALAVRAS-CHAVE: ESGOTO SANITÁRIO. FERTILIZANTE. MICRO-ORGANISMOS INDICADORES. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. AGRADECIMENTOS: Cnpq e Copercana ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública

Publicado

01/12/2015

Edição

Seção

II SIMPREV